Maniola Jurtina (linnaeus, 1758)
É uma das espécies de borboletas mais comuns e difundidas na Europa, ausente apenas nas áreas sub-árticas da Escandinávia. Pode também observar-se no Norte de África, Médio Oriente, Urales e Sibéria Ocidental.
Tem uma envergadura variável entre os 44 e os 55 mm
Os prados calcários, clareiras relvadas e florestas constituem os seu habitats preferidos. Pode também ser vista em charnecas húmidas, prados de feno e bermas de estradas, mas a sua ausência é total nas pastagens "melhoradas" em que foram aplicados adubos.
Surgem no início de Junho e podem ver-se até Setembro.
Os ovos são esféricos, cor de palha e apresentam manchas avermelhadas. As larvas, que eclodem 14 dias após a postura, alimentam-se, de grande variedade de gramíneas, durante a noite ou ao anoitecer.
No estado adulto passa grandes períodos alimentando-se, geralmente com as asas fechadas, do nectar de grande variedade de flores como cardos, urzes, flor de amora, ligustro, alfavaca, manjerona e cânhamo.
É frequente encontrar adultos infestados com pequenos ácaros vermelhos, que se ligam à cabeça, ao torax ou às pernas. Estes aracnídeos perfuram a menbrana macia entre os segmentos e alimentam-se de fluídos corporais, mas não parecem causar grandes danos aos seus anfitriões.
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Família: Nynphalidae
Subfamília: Satyrinae
Género: Maniola
Espécie: M. jurtina
Imagens captadas na Quinta da Casa Nova, Cortiçadas, Montemor-o-Novo