quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Tratamento inovador da Hiperplasia benigna da próstata, que evita a cirurgia, com taxa de sucesso superior a 90%

Por ser motivo de grande orgulho para Portugal, não resisti à tentação de contribuir, ainda que modestamente, para a divulgação desta notícia de grande impacto mundial.


PRÓSTATA: NOVOS DESENVOLVIMENTOS


MAIS UM MARCO HISTÓRICO



  NA MEDICINA MUNDIAL



PIONEIRISMO ABSOLUTO DE PORTUGAL   

NUM PROCESSO QUE EVITA A CIRURGIA   


A saga continua: as novidades multiplicam-se, num percurso pioneiro em que Portugal está a dar lições ao mundo e esta semana Lisboa foi palco de novos acontecimentos extraordinários.

 Pedro Laranjeira
Dr. João Martins Pisco, pioneiro e português

A saga continua, mas não acaba aqui: amanhã, 25 de Julho, outra intervenção que nunca teve lugar na história da medicina vai ser protagonizada por esse notável médico português que é o Dr. João Martins Pisco.



http://freezone.pt/saude/267-prostata-sem-cirurgia.html


http://www.rsna.org/NewsDetail.aspx?id=5975


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Ralo ou Grilo-toupeira

(Gryllotalpa gryllotalpa) - Linnaeus, 1758

De cor castanha, amarelada por baixo, o grilo-toupeira ou ralo vive debaixo da terra em solos húmidos, em campos bem irrigados e fertilizados e hortas ou em terras alagadas, nas margens de rios ricas em húmus. As galerias que escavam chegam, no Inverno, a atingir profundidades de 50 a 100 cm.  Alimenta-se de larvas e raízes. É um insecto de grande tamanho chegando a atingir cerca de 5 cm de comprimento. As pernas anteriores estão bem adaptadas para a escavação e as traseiras possuem três ou quatro espinhos. Os élitros são curtos, com cerca de metade do comprimento do abdómen.

Após o acasalamento, que ocorre no subsolo,  a fêmea constrói o ninho onde deposita de 100 a 350 ovos, que eclodem num período de 10 a 20 dias. Após a eclosão, as larvas continuam no ninho sob a guarda da progenitora durante 2 a 3 semanas.

Distribui-se por toda a Europa exceptuando a Escandinávia.

Com um ciclo de vida de dois a três anos, passa o primeiro Inverno como juvenil e o segundo e terceiro como adulto.

Os ralos constituem uma  praga que causa danos importantes nas raízes das plantas e em certos caules subterrâneos como rizomas e tubérculos. Estes prejuízos são causados devido ao hábito de escavarem galerias subterrâneas.  Por outro lado, também proporcionam alguns benefícios à agricultura visto que fazem parte da sua dieta alimentar alguns invertebrados que a prejudicam.

Por viverem habitualmente no subsolo  são difíceis de observar, pelo que quando os vemos à superfície significa que existem em abundância.

Hibernam durante os meses frios.


Reino:     Animalia
Filo:        Arthropoda
Classe:    Insecta
Ordem:   Orthoptera
Família:  Gryllotalpidae
Género:  Gryllotalpa
Espécie:  Gryllotalpa gryllotalpa



Imagens captadas na Quinta da Casa Nova, Cortiçadas, Montemor-o-Novo








quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Furias Band


Bem, hoje é com imenso prazer que divulgo esta Banda de magníficos da minha terra.

São padeiros e nas horas vagas ainda conseguem arranjar tempo para se dedicarem à música!

Este é o meu modesto contributo para ajudar a divulgar o seu trabalho. 

Parabéns para a mãe, para os filhos e também para o Hugo.

Força malta, vão em frente.



 Então vá, para os ver e ouvir, é só clicar aqui em baixo:         

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Lygaeus equestris

(L. equestris) - Linnaeus, 1758

 Este insecto,  com 8 a 13 mm de comprimento,  possui um padrão característico vermelho-preto,  tem asas desenvolvidas e pernas compridas e muito resistentes. Tem duas faixas transversais e uma mancha branca redonda na membrana. Perto dos olhos, mais larga que eles, tem ainda uma banda preta.

Alimenta-se de sucos de diversos vegetais, especialmente serralha.

O acasalamento, que chega a durar um dia, ocorre na Primavera. O macho e a fêmea ligam-se por trás. A postura acontece em Junho e pode atingir 50 ovos, que são colocados no chão.

Reino:           Animalia
Filo:              Arthropoda
Classe:          Insecta
Ordem:         Hemiptera
Subordem:    Heteroptera
Infraordem:    Pentatomomorpha
Superfamília:  Lygaeoidea
Família:         Lygaeidae
Subfamília:    Lygaeinae
Género:         Lygaeus
Espécie:        L. equestris


Imagens captadas em Oeiras










quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Tecedeira-de-cruz-cosmopolita (aranha-de-cruz, aranha-diadema, aranha-dos-jardins)

(Araneus diadematus) - Clerck, 1757

A sua cor pode variar muito, entre o negro, o castanho escuro ou até castanho alaranjado. Apresenta duas saliências no dorso na sua zona mais larga. Na parte central, longitudinalmente, tem uma fila de manchas brancas que em conjunto com outras manchas transversais formam uma cruz.

A fêmea, com 12 a 17 mm, de comprimento é muito mais corpulenta que o macho que apenas mede de 5 a 10 mm.

Habita em matas, jardins e outros locais com árvores e arbustos.

A fêmea tece uma teia vertical, de captura, que pode atingir mais de 40 cm de diâmetro, com cerca de 30 raios, suspensa entre duas árvores ou arbustos por fios grandes e reforçados. Na parte central, normalmente ocupada pela fêmea, onde permanece pendurada, é reforçada. A teia que os machos constroem, que é mais pequena e fica localizada junto à parte superior da da fêmea, destina-se a fins de acasalamento. Quando o macho considera que a fêmea se encontra no local desejado, pendura-se em fios com a parte ventral virada para cima  e tenta colocar um palpo no epigíneo da fêmea, repetindo o processo durante o tempo necessário que chega a ser de uma hora. cada cópula tem a duração de cerca de 15 segundos. Em seguida procede de igual forma para o outro palpo. Quando não há receptividade da fêmea para o acasalamento podem tentar matar-se mutuamente.
No fim do verão,  os ovos amarelados são depositados em sítios abrigados e eclodem na Primavera. Após a postura a fêmea mantêm-se por perto e morre pouco tempo depois. As crias agrupam-se até ocorrer a primeira muda, dispersando-se nessa altura. Só ficam adultas no Verão ou Outono do ano seguinte.

Na sua alimentação dão preferência às moscas, abelhas e borboletas, ajudando assim a reduzir a população de pragas de insectos. Envolve as presas em seda antes de as consumir.

É normalmente pacífica, fugindo para o seu esconderijo quando é perturbada, só raramente se defende picando. O seu veneno é muito eficiente em insectos e no homem provoca dor local, que desaparece passadas algumas horas, não se conhecendo efeitos secundários.




Reino:      Animalia
Filo:         Arthropoda
Classe:    Arachnida
Ordem:    Araneae
Família:   Araneidae
Género:   Araneus
Espécie:  A. deadematus


Imagens captadas algures no Parque Natural Sintra Cascais






















segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Cymbalophora pudica

(C. pudica) - Esper, 1784

Com uma envergadura de cerca de 40 mm, distribui-se  principalmente pela Península Ibérica, Ilhas Baleares e Norte de África. Esta borboleta nocturna identifica-se facilmente pelas suas manchas triangulares negras sobre fundo branco, nas asas anteriores.

É atraída pela luz, como a maioria dos heteróceros.

Hiberna durante os meses mais frios e, como adulta, voa de Agosto a Outubro.  A fêmea põe grande quantidade de ovos amarelados que eclodem em poucos dias, dando origem a pequenas lagartas.

Alimenta-se de diversas gramíneas e, sobretudo, de dente-de-leão (taraxacum officinale).


Reino:        Animalia
Filo:           Arthropoda
Classe:      Insecta
Ordem:      Lepidoptera
Família:     Erebidae (ex-Arctiidae)
Género:     Cymbalophora
espécie:    C. pudica

Imagens captadas na Quinta da Casa Nova, Cortiçadas, Montemor-o-Novo























quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Lasiocampa quercus

(L. quercus), Linnaeus, 1758

 Com 65 mm de envergadura, pertence ao grande grupo das borboletas nocturnas (heterocera). A designação de quercus foi-lhe atribuída devido ao facto de o casulo ter a forma de bolota e não tem nada a ver com o tipo de alimentação das lagartas como se poderia pensar, visto que não se alimentam de  produtos com origem em qualquer espécie de carvalho. O seu corpo castanho está coberto de tufos de seda acastanhados. As asas anteriores e posteriores apresentam o mesmo desenho. É uma espécie com acentuado dimorfismo sexual. A fêmea possui antenas finas e as do macho são em forma de pente.

A sua dieta é constituída por folhas de uma grande diversidade de plantas como a cerejeira, a macieira , o pessegueiro as silvas ...

Enquanto que as fêmeas são nocturnas, sendo frequentemente atraídas pela iluminação pública, os machos são vistos a voar durante o dia.  Por esta razão elas apresentam-se com cor mais pálida que
eles.

Distribui-se por toda a Europa ocidental.

As aranhas as aves, os morcegos, as vespas e as moscas são predadores naturais desta espécie.

Reino:      - Animalia
Filo:         - Arthropoda
Classe:     - Insecta
Ordem:    - Lepidoptera 
Família:   - Lasiocampidae
Género:   - Lasiocampa
Espécie:  - L. quercus


Imagens captadas na Quinta da Casa Nova, Cortiçadas, Montemor-o-Novo