quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Garça-branca-grande

(Ardea alba) - Linaeus, 1758

É muito parecida com a garça-branca-pequena só que com o tamanho muito mais avantajado. Tem praticamente as mesmas dimensões da Garça-real. A sua plumagem é totalmente branca, o seu bico é amarelo e as patas escuras amareladas. Na época do acasalamento apresenta tufos de penas no dorso.

Por se tratar (sobretudo) de ave invernante, que não nidifica em Portugal, é entre Outubro a Março que mais facilmente se pode observar. Não existe em grande abundância no nosso país. Prefere as zonas húmidas como albufeiras, arrozais e salinas fora de uso. No litoral centro tem sido vista no estuário do Mondego, nos arrozais do baixo Mondego e na lagoa de Quiaios. Na Beira Interior frequenta as albufeiras da Marateca e da Toulica. No Vale do Tejo pode observar-se na Ribeira da Enguias, no Paul da Barroca e nos arrozais da Giganta. No Alentejo o estuário do Sado, a lagoa dos Patos, a lagoa de Santo André e a albufeira do Alqueva constituem os melhores locais para se observar esta ave. No Algarve já tive oportunidade de ver alguns exemplares na Ria Formosa.

O peixe constitui o seu principal alimento, mas come também anfíbios, répteis, insectos e pequenos roedores.

Reino:   Animalia
Filo:      Chordata
Classe:  Aves
Ordem:  Pelecaniformes
Família: Ardeidae
Género: Ardea
espécie: A. alba

                           Imagens captadas na Ria Formosa, nas proximidades de Olhão.











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