(Turdus Merula)
É uma ave muito comum na península Ibérica. Sendo entre nós uma espécie residente, é migradora nas regiões setentrionais da Europa. Pode frequentar diferentes ambientes e climas. Tanto o podemos encontrar em bosques densos e charnecas como em sebes e jardins citadinos.
Mede de 24 a 27 cm de comprimento.
Esta espécie caracteriza-se pelo seu dimorfismo sexual. O macho é de fácil identificação pela sua cor preta acentuada, o bico amarelo e um anel amarelo em volta dos olhos. A fêmea tem plumagem castanha. O juvenil tem o dorso preto e o ventre pardo-escuro malhado de pardo-claro e a garganta e a parte superior do peito pardas com manchas claras. as fêmeas chegam a ser confundidas com o tordo comum.
A sua dieta alimentar é, sobretudo, constituída por insectos, vermes, bagas e sementes mas é também possível vê-lo aproveitar migalhas e restos de alimentos de outros animais.
Em Portugal existem três sub-espécies residentes:
- Turdus merula merula, no Continente;
- Turdus merula azoriensis, nos Açores;
- Turdus merula cabrerae, na Madeira.
Nidifica na Primavera, em arbustos ou árvores densas, e chega a reproduzir-se três vezes por ano. As fêmeas fazem posturas de três a cinco ovos, que são incubados durante 11 a 17 dias. Os juvenis começam a voar ao fim de 12 a 19 dias.
Com o objectivo de marcar um território, os machos costumam cantar nos meses de Fevereiro a Junho. Em anos em que o tempo está mais seco podem mesmo ouvir-se já em Janeiro. Este facto pode indiciar que estamos em presença de um ano com más condições para as culturas, o que deu origem ao ditado popular "quando o melro canta em Janeiro é tempo de sequeiro o ano inteiro".
Ordem: Passeriformes
Família: Turdidae
Nome cintífico: Turdus merula
Nome Comum: Melro preto
Imagens captadas em Oeiras e em Pinheiros de Marim (Parque Campismo do SBSI)
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