(Phalacrocorax carbo)
Este fulano estava mesmo a pedi-las!
Já há algum tempo que tinha notado a sua presença num local bem visível, junto do qual todos os dias passam largas centenas de pessoas, nos fins-de-semana mesmo milhares. Estou convencido que é daqueles que gostam de dar nas vistas, só assim se explica a sua frequente presença ali, sempre muito atento ao que se passa.
Logo da primeira vez que o vi pensei com os meus botões que quando por lá voltasse a passar iria equipado com a minha câmara fotográfica. Pois bem, foi isso mesmo que aconteceu, só que nesse dia resolveu não aparecer.
Passados dias voltei a passar por lá, o que aliás faço com frequência, mas sem equipamento, lá estava ele todo empertigado.
Esta situação repetiu-se diversas vezes: quando eu ia equipado ele não aparecia, sempre que eu ia desprevenido era certo e sabido que comparecia.
Restava uma solução, levar todos os dias a máquina. E pronto, esta estratégia não podia deixar de surtir efeito.
Com cerca de 90 cm de comprimento e 150 cm de envergadura, o corvo marinho-de-faces-brancas tem plumagem bicolor: preta no dorso, asas e parte posterior do pescoço e branca na face, garganta, peito e ventre. Tem o pescoço longo e o bico levemente encurvado na ponta.
O peixe constitui a base da sua alimentação, embora também goste de crustáceos e moluscos.
Não se encontra em perigo de extinção.
Imagens captadas em Oeiras, na barra do Tejo, ali bem próximo das instalações do INATEL.
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