sábado, 17 de dezembro de 2016
segunda-feira, 13 de junho de 2016
Lagartixa do mato
(Psammodromus algirus)
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Sauria
Família: Lacertidae
Género: Psammodromus
espécie: P. algirus
Com cerca de 9 cm, esta é a maior lagartixa perfeitamente adaptada aos climas mediterrânicos, com uma cauda com cerca do dobro do comprimento do corpo. No dorso possui uma saliência longitudinal e, lateralmente apresenta duas linhas amarelas ou brancas. No ventre é esbranquiçada. Atrás da inserção dos membros anteriores apresenta manchas azuladas e atrás da inserção dos membros posteriores podemos também notar a presença de manchas mas avermelhadas.
Os macho, mais forte que a fêmea, apresenta-se com a garganta e os lados da cabeça pigmentados de laranja, durante a época da reprodução.
Existe no Sul da Europa e em quase toda a Península Ibérica.
A sua dieta alimentar é, preferencialmente, constituída por aranhas, gafanhotos, escaravelhos e formigas. De vez em quando também ingere sementes, frutos e até pequenas lagartixas.
As aves de rapina, cegonhas, garças, cobras, sardões e a víbora cornuda constituem os seus predadores naturais.
A reprodução ocorre na Primavera e prolonga-se até metade do Verão. Os ovos, em número próximo da dúzia, levam cerca de três semanas a desenvolver-se, a postura verifica-se entre Maio e Junho e a incubação dura de dois a três meses. A eclosão acontece entre Agosto e Outubro. A maturidade sexual é atingida ao segundo ano de vida e pode viver até aos sete anos.
Nas regiões mais quentes mantém-se activa durante todo o ano, atingindo um pico de actividade entre Abril e Maio.
Dos lados do pescoço possui uma bolsa nas pregas da pele, onde se alojam carraças, possivelmente para evitar a propagação destes parasitas a outras partes do corpo.
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Sauria
Família: Lacertidae
Género: Psammodromus
espécie: P. algirus
Imagens captadas na Quinta da Casa Nova, Cortiçadas de Lavre, Montemor-o-Novo
terça-feira, 26 de abril de 2016
Lacrau (ou Alacrau ou Escorpião)
(Buthus occitanus)
Amoreux, 1789
Em Portugal é conhecido pela nome de lacrau ou alacrau. Tal como as aranhas e os ácaros, está incluído na classe dos aracnídeos.
Para que possa acompanhar o crescimento dos seus apêndices articulados o seu exoesqueleto quitinoso está sujeito a diversas mudas.
As aranhas e insectos fazem parte da sua dieta preferida, mas pode também alimentar-se de repteis e roedores de pequeno porte. Para a captura das presas de menor tamanho utiliza apenas as quelíceras, mas às de maiores dimensões injecta-lhes veneno com o seu aguilhão caudal. A ingestão dos alimentos processa-se de forma muita lenta, podendo durar uma a duas horas.
A sua actividade de predador é exercida preferencialmente à noite. De dia passa o tempo escondido debaixo de pedras ou em buracos.
O seu organismo é extremamente resistente a condições adversas, podendo viver em zonas áridas e com grandes amplitudes térmicas e pode sobreviver grandes períodos de tempo (dois ou até mesmo três anos) sem se alimentar.
No ritual de acasalamento a aproximação do macho à fêmea é feita com recurso a aviso prévio através da libertação de feromonas. Agarram-se pelas pinças como forma de se neutralizarem e as caudas, levantadas, entrelaçam-se. Movem-se de um lado para o outro, limpando a "pista de dança", até o macho expelir, para o chão o espermatóforo. Mantendo-se agarrados pelas pinças, a fêmea é empurrada até que o seu orifício genital fique em cima do espematóforo que acaba por ser por ela recolhido. Separam-se depois seguindo cada um sua direcção.
O escorpião é ovovivíparo, desenvolvendo-se os ovos fecundados no interior do corpo da mãe.
O seu corpo está divido em três partes: prosoma (parte anterior), mesosoma (mediana) e metasoma (caudal). As placas do prosoma estão fundidas e formam a carapaça, onde, a meio, se situam dois olhos medianos. Nos bordos ântero-laterais possui um grupo de dois a cinco olhos mais pequenos. O veneno é produzido por glândulas situadas no último segmento abdominal que é dilatado e termina no aguilhão. As toxinas proteicas que constituem o veneno são de dois tipos: citotóxicas, que actuam localmente e neurotóxicas (hemolíticas, citolícas e hemorrágicas). O efeito do veneno varia de acordo com vários factores: idade e peso da vítima, espécie do animal e local da mordedura. O Buthus occitanus não é uma espécie muito perigosa. A picada provoca dor muito intensa e origina a formação de edema e pode provocar paralisação no membro atingido. Os sintomas podem ser de natureza diversa, como: hipotensão, cãibras, arrepios e ansiedade. O veneno, é usado, como medida de defesa, com parcimónia, já que a sua utilização provoca um grande desgaste energético.
Apesar de possuir diversos olhos tem uma visão muito deficiente a ponto de um indivíduo não conseguir distinguir outro da mesma espécie a não ser por contacto. Em contrapartida tem um sentido do tacto muito desenvolvido, ajudado pela existência de pelos sensitivos ao longo de todo o corpo.
Das 1200 espécies conhecidas, apenas 30 são perigosas. Das 25 espécies do género Buthus apenas o Buthus occitanus existe em Portugal e distribui-se por todo o território.
A vida de um escorpião pode chegar até aos 20 anos.
O seu tamanho pode variar de 1 a 20 cm, dependendo da espécie.
Há vestígios (fosseis) que atestam a existência de escorpiões há mais de 400 milhões de anos.
Reino: Animália
Filo: Arthropoda
Subfilo: Chelicerata
Classe: Arachnida
Ordem: Scorpiones
Família: Buthidae
Género: Buthus
Espécie: B. occitanus
Amoreux, 1789
Em Portugal é conhecido pela nome de lacrau ou alacrau. Tal como as aranhas e os ácaros, está incluído na classe dos aracnídeos.
Para que possa acompanhar o crescimento dos seus apêndices articulados o seu exoesqueleto quitinoso está sujeito a diversas mudas.
As aranhas e insectos fazem parte da sua dieta preferida, mas pode também alimentar-se de repteis e roedores de pequeno porte. Para a captura das presas de menor tamanho utiliza apenas as quelíceras, mas às de maiores dimensões injecta-lhes veneno com o seu aguilhão caudal. A ingestão dos alimentos processa-se de forma muita lenta, podendo durar uma a duas horas.
A sua actividade de predador é exercida preferencialmente à noite. De dia passa o tempo escondido debaixo de pedras ou em buracos.
O seu organismo é extremamente resistente a condições adversas, podendo viver em zonas áridas e com grandes amplitudes térmicas e pode sobreviver grandes períodos de tempo (dois ou até mesmo três anos) sem se alimentar.
No ritual de acasalamento a aproximação do macho à fêmea é feita com recurso a aviso prévio através da libertação de feromonas. Agarram-se pelas pinças como forma de se neutralizarem e as caudas, levantadas, entrelaçam-se. Movem-se de um lado para o outro, limpando a "pista de dança", até o macho expelir, para o chão o espermatóforo. Mantendo-se agarrados pelas pinças, a fêmea é empurrada até que o seu orifício genital fique em cima do espematóforo que acaba por ser por ela recolhido. Separam-se depois seguindo cada um sua direcção.
O escorpião é ovovivíparo, desenvolvendo-se os ovos fecundados no interior do corpo da mãe.
O seu corpo está divido em três partes: prosoma (parte anterior), mesosoma (mediana) e metasoma (caudal). As placas do prosoma estão fundidas e formam a carapaça, onde, a meio, se situam dois olhos medianos. Nos bordos ântero-laterais possui um grupo de dois a cinco olhos mais pequenos. O veneno é produzido por glândulas situadas no último segmento abdominal que é dilatado e termina no aguilhão. As toxinas proteicas que constituem o veneno são de dois tipos: citotóxicas, que actuam localmente e neurotóxicas (hemolíticas, citolícas e hemorrágicas). O efeito do veneno varia de acordo com vários factores: idade e peso da vítima, espécie do animal e local da mordedura. O Buthus occitanus não é uma espécie muito perigosa. A picada provoca dor muito intensa e origina a formação de edema e pode provocar paralisação no membro atingido. Os sintomas podem ser de natureza diversa, como: hipotensão, cãibras, arrepios e ansiedade. O veneno, é usado, como medida de defesa, com parcimónia, já que a sua utilização provoca um grande desgaste energético.
Apesar de possuir diversos olhos tem uma visão muito deficiente a ponto de um indivíduo não conseguir distinguir outro da mesma espécie a não ser por contacto. Em contrapartida tem um sentido do tacto muito desenvolvido, ajudado pela existência de pelos sensitivos ao longo de todo o corpo.
Das 1200 espécies conhecidas, apenas 30 são perigosas. Das 25 espécies do género Buthus apenas o Buthus occitanus existe em Portugal e distribui-se por todo o território.
A vida de um escorpião pode chegar até aos 20 anos.
O seu tamanho pode variar de 1 a 20 cm, dependendo da espécie.
Há vestígios (fosseis) que atestam a existência de escorpiões há mais de 400 milhões de anos.
Reino: Animália
Filo: Arthropoda
Subfilo: Chelicerata
Classe: Arachnida
Ordem: Scorpiones
Família: Buthidae
Género: Buthus
Espécie: B. occitanus
Imagens captadas na Quinta da Casa Nova, Cortiçadas de Lavre, Montemor-o-Novo
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Cetonia opaca
(Netocia opaca) - Fabricius,1787
Este grande besouro pentâmero, negro com iridescência esverdeada, pode atingir os 2,5 cm de comprimento e distribui-se pela zona do Mediterrâneo Ocidental (Europa e Norte de África).
O pólen e mesmo algumas partes das flores constituem a base da sua alimentação. Se a oportunidade surgir, não desdenha também a possibilidade de comer o próprio mel, invadindo as colmeias e saciando assim o apetite nos saborosos favos. As abelhas tentam impedi-lo dos seus intentos e rodeiam-no, mas todas a suas tentativas se revelam infrutíferas, visto que a dureza da quitina impede que elas o consigam picar. No norte de África, com temperaturas mais elevadas e devido à grande abundância de cetonias, a recolha do mel chega a ser inviabilizada. Para minimizar os efeitos destas invasões os apicultores recorrem à utilização de armadilhas e tentam, de diversas formas, impedir a entrada nas colmeias deste indesejado "visitante".
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Mandibulata
Classe: Insecta
Subclasse: Holometabola
Ordem: Coleoptera
Subordem: Polyphaga
Infraordem: Scarabeiformia
Superfamília: Scarabaeoidea
Família: Scarabaeidae
Subfamília: Cetoniinae
Género: Netocia
Espécie: Opaca
Este grande besouro pentâmero, negro com iridescência esverdeada, pode atingir os 2,5 cm de comprimento e distribui-se pela zona do Mediterrâneo Ocidental (Europa e Norte de África).
O pólen e mesmo algumas partes das flores constituem a base da sua alimentação. Se a oportunidade surgir, não desdenha também a possibilidade de comer o próprio mel, invadindo as colmeias e saciando assim o apetite nos saborosos favos. As abelhas tentam impedi-lo dos seus intentos e rodeiam-no, mas todas a suas tentativas se revelam infrutíferas, visto que a dureza da quitina impede que elas o consigam picar. No norte de África, com temperaturas mais elevadas e devido à grande abundância de cetonias, a recolha do mel chega a ser inviabilizada. Para minimizar os efeitos destas invasões os apicultores recorrem à utilização de armadilhas e tentam, de diversas formas, impedir a entrada nas colmeias deste indesejado "visitante".
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Mandibulata
Classe: Insecta
Subclasse: Holometabola
Ordem: Coleoptera
Subordem: Polyphaga
Infraordem: Scarabeiformia
Superfamília: Scarabaeoidea
Família: Scarabaeidae
Subfamília: Cetoniinae
Género: Netocia
Espécie: Opaca
Imagens captadas na Quinta da Casa Nova, Cortiçadas de Lavre, Montemor-o-Novo
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