quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A romã

A romã, fruto da romanzeira (punica granatum) é originária do Próximo Oriente (Ásia Menor, Transcaucásia, Irão e Turcomenistão). É milenar a sua importância e está associada á fecundidade. Por se acreditar nos seus poderes afrodisíacos, foi consagrada á deusa Afrodite. É descrita em textos bíblicos associada às paixões.
Em Roma era utilizada em cerimónias como símbolo de ordem, riqueza e fecundidade.
Os semitas designaram-na por "rimman", os árabes por "rumman" e, mais tarde, os portugueses chamaram-lhe romã ou "roman". Os árabes apreciavam-na como alimento e, sobretudo, pelos seus poderes medicinais. Segundo uma antiga crença o dinheiro nunca faltará a quem trouxer três sementes de romã na carteira. Em Portugal, pelo menos em certas zonas do país, nomeadamente no Alentejo, há a tradição de se comerem no dia de Reis. Deverão guardar-se as "coroas" durante um ano para que não nos falte a sorte nem o dinheiro.
Além da sorte e da fartura que terão os que ingerirem, a seis de Janeiro (dia de Reis), seis sementes deste virtuoso fruto, também é tido como dado adquirido que a ingestão diária do suco feito com a casca, as sementes e a polpa (tudo junto) ajuda a controlar a tensão arterial, a reduzir o colestrol ruim (LDL) e a prevenir o câncro da mama e da próstata e ainda reduz o risco de enfarte. Há quem considere que também se pode utilizar para acabar com a rouquidão e com as afecções da boca. Na Índia há mulheres que a utilizam para combater a esterilidade. O que parece não levantar grandes dúvidas é que o suco da romã é, efectivamente, um bom antioxidante, mineralizante e refrescante.
São particularmente famosas as romãs da Provença, Malta, Espanha e Itália. Dos países mediterrânicos foi levada para a América do Sul, tendo encontrado no Brasil boas condições para a sua cultura, onde se produzem frutos de óptima qualidade.
A Espanha, a Turquia e a Tunísia são os maiores produtores mundiais de romã. A Espanha ocupa o primeiro lugar como exportador sendo o Reino Unido, a França, a Itália e os países árabes os principais importadores.
Portanto agora já sabe, coma romãs, tome com frequência o seu suco, tenha muita saúde e seja mais feliz.
Voltamos a encontrar-nos um dia destes!
Até lá.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Inicio de Aventura

Apesar de ter começado a minha caminhada de vida há já meia dúzia e meia de dezenas de anos, só agora ganhei força, talvez seja antes ousadia, de me iniciar nesta moda da blogmania. Iniciado recentemente na utilização das novas tecnologias da comunicação vou, certamente, deparar-me com inúmeras dificuldades que vão ocasionar falhas, de que me penitencio desde já. Apreciarei sempre as ajudas, venham elas de onde vierem, e a minha receptividade às críticas é total.
Aqueles, se porventura alguns houver, que tenham a pachorra de ler as minhas mensagens não deixarão de estranhar que escreva o título benquerer com um n em vez de um m e têm toda a razão. Claro que existe uma explicação. A palavra tem que ver com  Benquerença, uma bela aldeia do concelho de Penamacor, situada nas faldas da Serra de Santa Marta, autêntica pérola da Cova da Beira, que me viu nascer na primeira metade da década de quarenta do século passado, ainda não tinha terminado a segunda Guerra Mundial!
Dada esta explicação, aproveito para cumprimentar todos os benqueridos, desejando-lhes as maiores venturas e muita saúde, tanto para o ano que agora se inicia como para os que hão-de vir.
Esta viagem vai ser apenas uma aventura, que, de momento, nem sequer imagino onde me poderá levar! Não alimentem demasiadas espectativas!
Os assuntos que venham a ser tratados, sê-lo-ão de forma aligeirada. Desiludam-se os que esperam grande erudição. A intenção é, sobretudo, a diversão, a postura a do aprendiz e o lema será mesmo aprender sempre! Tentarei ser generalista e despretensioso. A escolha dos temas vai ser mesmo ao sabor da maré. A ver vamos como me desenvencilharei da alhada em que me estou a meter!
Voltamos a encontrar-nos um dia destes!
Até lá.
Jogilbo