(V. atalanta) - Linnaeus, 1758
O seu nome deve-se ao facto de as bandas coloridas que possui fazerem lembrar as divisas do uniforme usado pela marinha americana, durante a II Guerra Mundial.
Os 6,5 cm que a sua envergadura pode atingir fazem desta espécie uma das maiores borboletas da Europa e da América do Norte. Pode também ser vista na África e na Ásia. Em Portugal distribui-se praticamente por todo o território, sendo mais frequente nas zonas baixas, em espaços abertos floridos como bosques, jardins e florestas de baixa densidade, embora também se possa ver em zonas costeiras e no topo da Serra da Estrela.
Nos meses mais frios migra para locais de clima mais ameno podendo percorrer mais de 3.000 km.
Com o fim de escapar aos predadores, normalmente aves, usa técnicas de camuflagem, mantendo as asas fechadas quando pousa em campo aberto ou rochas realçando as cores da face inferior das asas ou abrindo-as quando pousa em campos floridos ficando mais visíveis as cores, mais vistosas, da face superior das asas.
Alimenta-se de folhas de urtigas, néctar de flores, seiva das plantas, frutos em decomposição e dejectos. As lagartas, muito vorazes, vivem sobre as urtigas e parietárias e apresentam-se com tons que vão do amarelo ao negro.
A acção humana destrói frequentemente os urtigais, em que vive a lagarta da Vanessa atalanta contribuindo para a redução de algumas populações, mas a espécie não se encontra ameaçada.
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Subordem: Papilionoidea
Família: Nynphalidae
Género: Vanessa
Espécie: V. atalanta
Imagens captadas na Quinta da Casa Nova, Cortiçadas, Montemor-o-Novo