Nasceu em Vila Nova de Foz Côa em 1944.
Frequentou o Liceu da Covilhã nos anos cinquenta.
Esteve na Guiné-Bissau de 1967 a 1969.
É um distinto advogado e bom comunicador.
Autor de: Pretexto, Sobrevivências, Contos Com Encontros, Espólio de Guerra e Cambança.
Chama-se Alberto A. A. Branquinho.
Pode comentar, criticar ou discordar das suas opiniões de forma rápida e simples.
Veja como aqui.
Não resisti à tentação de lhes deixar assim como que um aperitivo, ilustrativo do seu jeito de comunicar, apenas para lhes abrir o apetite!
Sejam felizes, tenham muita saúde.
Jogilbo
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Domingo, 26 de Setembro de 2010
COMUNIC@ÇÃO II
Não há ninguém aí
todos partiram para dentro de si
partiu-se o cordão
ou a ligação
que permite sermos ouvidos do outro lado.
A canseira, o cansaço
a fadiga
falta de dinheiro
ou o cagaço
uma dor mal sentida
o medo ou o fado
o susto do amanhã
ou a noite mal dormida
não deixam ouvir
nem sentir
alguém no outro lado
Tento outro rumo
outro "sítio", outro endereço
convoco a minha Fada
tento o inglês, o francês,
espanhol, o esperanto
a língua gestual
sinais de fumo
e, no entanto,
espanto:
-NADA !
Publicada por Alberto Branquinho em 14:04 0 comentários Enviar a mensagem por e-mail Dê a sua opinião! Partilhar no Twitter Partilhar no Facebook Partilhar no Google Buzz
3 comentários:
Fala a velha veia poética do Alberto Branquinho. Uma palavra dos seus textos condensa muitas vezes mil frases.
porra, já enviei vários comentários e eles não aparecem. Que fazer?
O "mêmo" que desta vez, porra!
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